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Feijão

Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae. Proporciona nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras. A combinação de arroz com feijão é típica da culinária do Brasil. Geralmente, tal combinação acompanha carnes e legumes. O feijão também é a base de um dos principais pratos da culinária típica brasileira e portuguesa, a feijoada.

Em Portugal, o feijão-comum (Phaseolus vulgaris) é a base de várias sopas e da feijoada, misturado com arroz ou como elemento de acompanhamento obrigatório das tripas à moda do Porto e, ainda em alguma doçaria (por exemplo, o pastel de feijão).

As vagens verdes (feijão verde) podem acompanhar, cozidas, qualquer prato de peixe cozido, e, cortadas às tiras, em sopa (sopa de feijão carrapato). No caso do feijão frade, é frequentemente servido com cebola e salsa picadas, a acompanhar atum.

Etimologia

"Feijão" se originou do latim faseolu, com troca de sufixo.

Espécies

Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:

  • Phaseolus vulgaris: o feijão comum, cultivado em todo o território;
  • Vigna unguiculata: vulgarmente chamado de feijão de corda, feijão macassar, caupi e outros, predominante na região Nordeste e na Amazônia
  • Cajanus cajan: feijão-guandu ou andu, comum no nordeste, principalmente em sua variedade arbórea.

Apesar da enorme importância da cultura do feijão, o rendimento médio nacional brasileiro é baixo e está decrescendo: enquanto no período 1966-1970 atingia cerca de 650 kg/ha, no período 1974-1978 esse valor diminuiu para 500 kg/ha. Para efeito de comparação, pode-se mencionar que alguns países como os Estados Unidos, o Japão, a Turquia e a Itália, têm rendimento médio superior a 1 400 kg/ha, de acordo com a FAO.

Foi lançada pelo programa de melhoramento do feijoeiro da Universidade Federal de Viçosa uma nova variedade de feijão-vermelho.

O Ouro Vermelho tem produtividade média 33% superior comparada a variedades já cultivadas na região da Zona da Mata Mineira, além de apresentar resistência à mancha angular e à ferrugem, doenças comuns na cultura.

O consumo em quantidades de média a alta de feijão está sendo associado a diminuição no desenvolvimento de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de metabólitos secundários nessa leguminosa, os fitoquímicos, sendo os que presentes em maiores concentrações os compostos fenólicos e os flavonóides.